sexta-feira, 4 de março de 2011

Paris

Cheguei no aeroporto Charles de Gaulle e durante a viagem coincidentemente sentei do lado de um baiano que estuda música em Barcelona, uma simpatia! Ele estava com um casal de franceses e me deram dicas de como chegar e comprar o ticket, pegamos o trem juntos e foi uma mão na roda.

A passagem custou 8,70 e até chegar na minha estação demorou uns 30 min, desci sozinha e tive que combinar 2 linhas de metrô para chegar ao hostel.

Nesse dia, com o final de tarde que me restava, fui conhecer a basílica de Sacre Coeur, lindíssima! Lá tem um mirante que dá para ter uma noção da imensidão que é a cidade e vi - de longe - a Torre Eiffel pela primeira vez.

No dia seguinte não sabia nem por onde começar! Tem um milhão de coisas para se fazer em Paris de verdade.
Resolvi ir ao Louvre, há uma estação de metrô que pára no museu, é uma estação quase como um shopping: climatizada, com várias lojinhas e turistas! Comprei o ticket do museu numa dessas lojas e não peguei nada de fila para entrar.

O Louvre é dividido em 3 prédios, comecei pelo que estava a Monalisa, estava ansiosa para conhecê-la rs! Escutei em todos os idiomas que pude decifrar “é pra lá a Monalisa”. 

Chegar na bonita não é fácil, fica o maior muvucão em volta, mas com fé você chega e pode admirá-la, tem uma cordinha limitando a aproximação, seguranças, é uma das obras mais conhecidas do museu e já tentaram roubá-la algumas vezes. 

É  menor do que eu imaginava... e passada a ânsia de conhecer a Monalisa, andei mais tranquila pelo museu, quando olhei o relógio, já tinha horas fazendo isso! 

Você não percebe o tempo que leva lá dentro e eu recomendo mesmo que faça sem pressa, não queira conhecer Paris em menos de 4 dias, é impossível. Se tiver pouco tempo livre, foca direitinho no que quer ver para não correr de um lado a outro desesperadamente.

Fiquei 4 dias e meio e não cheguei perto de conhecer metade das coisas que me interessavam, vi a maioria dos pontos turísticos,  claro, mas pra mim Paris – e qualquer outra cidade - é muito mais que isso...

Sai do museu e caminhei sem rumo guiada pela torre, passei pelos Jardins de Tuileries e me deu muita vontade de voltar na primavera. Passei também pela Champs Elysees, vi o Rio Sena pela primeira vez e quando já não podia mais andar, voltei para o hostel e jantei num restaurante do bairro.

Um bistrô charmoso e pequeno, só se falava francês, eu não entendia os nomes dos pratos apesar da disposição do garçom em tentar explicar, passou um prato lindo para a mesa ao lado e eu disse “quero esse”, ele trouxe, cortei a carne mais macia e quando provei era figado. 

Cacete, 14 euros num prato de figado com nome chique - na verdade era só o nome em francês rs!

No outro dia fui ao Palácio de Versalhes, me perdi nas mudanças de trem, mas consegui chegar. A entrada custou 15 euros, queria ir nos aposentos de Maria Antonieta, mas por algum motivo que não entendi estava fechado, andei um bom tempo lá dentro e usei o head fone até onde minha paciência permitiu e assim conheci um pouco mais da historia. 

A parte externa é incrível e de novo minha vontade de conhecer aqueles jardins fantásticos na primavera... 

Voltei a tempo de pegar o tour por Montmartre a noite, já havia passado algumas vezes por vários lugares do bairro, mas sem saber a história das coisas, passei “batida” por muitos pontos interessantes.

Esse tour eu recomendo muito! Em várias cidades europeias funciona o “free tour”, em regra não é free, no final você deve pagar um valor que acha adequado, acho razoável entre 5 e 10 euros, são guias jovens que caminham pela cidade por cerca de 3h contando a história e curiosidades sem ser entediante como a maioria dos guias. 

Os grupos geralmente tem 20, 30 pessoas e muitos são viajantes independentes, mochileiros, é muito bom para ter uma “visão geral” do lugar e depois escolher os pontos de interesse. E a noite sempre rola o pub crawl ou alguma coisa parecida, a galera se junta para ir beber em alguns bares.

Há outros tipos de tours com preços fixos nessa rede, como esse tour por Montmartre que custou 12 euros - ótimo, uma Paris totalmente diferente! Os tours tem em inglês e espanhol.

Pois bem, eu recomendo fazer esse tour no primeiro dia, mas acabei fazendo no penúltimo dia em Paris, as meninas do hostel me acompanharam e foi ótimo, no final cada uma seguiu um rumo diferente, eu fui com o pessoal do tour almoçar em um restaurante turístico tipicamente francês.

Depois caminhei mais e no final da tarde fui para a torre, resolvi subir e foi a melhor coisa que fiz, é demais a vista lá de cima e uma sensação mágica estar lá. 

Subi até o segundo piso - o terceiro estava fechado, a subida de elevador, mas se você tiver pique de atleta e/ou quiser economizar uns 2 euricos pode subir a escada.

Quando estava subindo a torre ficou iluminada e quando cheguei no segundo andar, ela começou a piscar: tão lindo, gente rs! Acho bom ir no final da tarde, assim vê a torre de dia e de noite!

Beijos!

2 comentários:

  1. Pode recomendar seu hostel? é bem localizado?

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  2. Oi Margareth! É como eu disse no post, Paris é uma cidade que tem muitooo o que fazer, você passa muito tempo na rua e pouco tempo no hostel, depende do nível de conforto que você está buscando para ser recomendável ou não, esse hostel não foi dos melhores que já me hospedei, nem dos mais limpos, provavelmente não me hospedaria lá outra vez.
    O acesso as principais atrações turísticas de Paris é muito fácil, as linhas de metrô cobrem boa parte da cidade, então em relação a localização do hostel não tive problemas, além disso sou fã do filme Amelie Poulain que foi filmado nessa área da cidade e achava o máximo poder andar por aí todos os dias hahaha!

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